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quarta-feira, 31 de março de 2010

Ah, o sentimento tão belo.

Ah o amor, sentimento que só os adultos com mais experiencia deveriam saber o que é, e o que sentimos. É dificil defrirar o que sentimos. É dificil entender, é difícil explicar. Não sei dizer, mas talvez exista amores diferentes, amor de cinquenta,amor de quarenta,amor de oitenta, amor de noventa... sei lá. Não sei explicar. Já decidir, vou renegar. É um sentimento que nos deixa mais babaca. Bobas, alegres por tudo... ai, o amor. Sentir isso é coisa de bobas. Nós somos bobas... somente quando estamos apaixonadas. Ai, o amor. Sentimento diferenciado, que parece o amor de antigamente, mas com o amado do futuro, e a espera do preterito perfeito. A espera do preterito perfeito. P-E-R-F-E-I-T-O. Amor nos deixa louca, animada e felizes por tudo. Ai o amor, nos faz flutuar nas alturas. Amor nos faz pensar no futuro. Depois quando formos adultos o amor vai ser nosso grande aprendizado. Vamos amar ao quadrado. (LLLLLLL)

terça-feira, 30 de março de 2010

Diferentes

Eles dividiam o mesmo carro, mas não eram conhecidos. Um era taxista e o outro apenas mais um cliente para aquele empregado da vida. Cada qual com suas próprias preocupações. O taxista põe para tocar sua música favorita, a fim de aliviar o estresse. Tornar o trabalho menos insuportável, mas o cliente não gosta. Enquanto a música afasta o taxista de seus problemas, para o cliente só o aproxima de suas frustrações. Aquela música lembra dela. E a ela do cliente é diferente da ela do taxista. O taxista gosta de pensar nela, porque ela é a luz que ilumina seu caminho e o encoraja a seguir em frente. Já para o cliente, pensar nela (a sua ela) significa lembrar do término, de tudo o que os levaram até aquele momento. O momento em que cada um vive sua vida separadamente. São duas pessoas em um mesmo carro, indo para um mesmo lugar, mas com tanto diferente. Eles não são iguais, mesmo se fossem gêmeos ou amigos. Ninguém é igual a ninguém. Nossos pensamentos nos tornam distintos. Nossas singularidades nos tornam iguais. Somos iguais no mesmo sentido: cada qual com seus próprios sentimentos e ideais.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Oblíquo

Por linhas tortas
Digo o quanto é difícil
Me acostumar com a ideia de
Não ter você.
Você.

Tanto me ensinou sem a sua presença...
Não sei porque ainda insisto em nós.
Persistência demais.
Realismo de menos.

O que me falta é coragem,
Verdade
Para, de fato, assumir que isso
Jamais sairá do papel
Que as linhas tortas
Jamais se alinharão.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Alice

Era uma vez, num sonho
um conto de fadas em pleno século 21.
Onde tudo pedia bis
e mais se torcia por um final feliz.

Era um vez, numa canção
Um festival de tempesteades, chamem Noé!
Onde não havia nenhuma arca
e eram poucos os pontos que davam pé

Era uma vez, num espelho
enconste, viaje, vá, aprenda e volte.
Engano seu menina, não fique sentida
pois ele a leva a um beco sem saída.

Era uma vez, no mundo real
uma Alice, que sem pensar, lá caiu.
Continuou por uns tempos
e depois nunca mais saiu

Era uma vez, num sonho
um festival de velórios e festanças.
Numa cidade pequenininha
num coração que ainda tinha esperanças
porque nele morava um príncipe
que havia aparecido em sua vida
e lhe dado certeza de um felizes para sempre
será? - Disse ela
tomara.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Enquanto

Enquanto todos te derem as costas eu estarei cara a cara contigo
Enquanto todos pensarem que você é um moleque eu penso que é um homem
Mas agindo como moleque
Enquanto todos dão risadas de ti eu permaneço séria
Enquanto todos falam com você eu permaneço em silêncio
Enquanto todos acham que você está fracassado eu sei que dará a volta por cima
Enquanto todos acham que você não tem capacidade eu tenho certeza que é capaz de chegar onde quiser
Enquanto todos olharem você como um lixo eu te verei como a porcelana mais cara do mundo
Enquanto todos te odiarem eu te amarei talvez
Enquanto todos te darem palpites eu não dou minha opinião
Enquanto você der importância pra o que pensam de ti eu continuarei invisível

quarta-feira, 24 de março de 2010

Então...

Lá está ele. Devo passar e nada perguntar ou apenas o deixar falar ? Talvez não seja a hora certa. Tá esperarei o momento exato. Mas a minha agonia de ir lá, falar não me deixa parar de pensar nisso, em nenhum momento. Momento de agonia, a coisa que eu mais odeio. Mas na verdade a minha burrada seja essa. A burrada de tentar conseguir não ser burra. Não sei se consigo, não consigo me conter, perto de você não consigo nem me descrever. Talvez passarei reto. Não vou nem olhar pra ele. Mas e se minhas pernas bambearem quando passar? É vou dar a volta completa, mas bem longe. Caminhar um pouco mais não me fará mal. Mas olhar para aquele rosto lindo que ele tem seria sensacional! Mas não, chega! Vou passar longe já me decidi! Não sei decifrar o que se passa dentro do meu coração quando ele está po perto. Então melhor passar longe. É longe. Bem longe. O mas longe possível. Pena que a minha mente e o meu coração não conseguirão ficar longe de pensar nele.

terça-feira, 23 de março de 2010

Sublime

Vejo rosas nele. Tem um tom perfeito. Valeria conhecê-lo mais de perto. O que poderia custar, afinal? Nada de certo. Eu só precisava tocá-lo. Talvez mais que isso. Necessitava ver se combinaria comigo. Ir ou não ir? Um passo para trás, outro para frente. Viro. Não valeria à pena. A coragem é perdida, mas sua imagem ainda assim não sai de minha cabeça. Volto?, pergunto a mim mesma mais uma vez. Não volto, mas ainda guardo seus traços em minha mente. Ok. Volto, mas apenas para confirmar se vale realmente os pensamentos perdidos. Nossa, como ele é lindo! Loucura chegar perto, mas a pergunta ainda ecoa: será que combinaria comigo?. "Não compensa o risco", alguém parece sussurrar em meu ouvido. Talvez seja apenas minha consciência, mas meu lado insensato pensa novamente: "ele é tão lindo!". Acho que serei imprudente. Só mais uma vez. O que você acha? Não, não corta meu barato. Só concorda. Prometo não me arrepender. Sim, eu sei. Eu sempre me arrependo. Será que dessa vez é diferente e estou certa? Porque sempre estou errada. Desisto. Não quero mais pensar. Sim, vou lá. Ele que me aguarde. Eu vou lhe experimentar.
- Desculpa, moça. Mas nós só temos o vestido que você deseja em tamanho extra G.
Droga! Dessa vez foi tarde demais.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Nada acontece por acaso

Será possível que isso tudo já estava escrito? É, devia estar... Mas será que foi a época certa? Será que foi o dia certo?

Nada podia ser previsto, apenas aconteceu. O amor nasceu entre pessoas que jamais se encontrariam ou, sequer, se conheceriam.

Foi tudo tão rápido, como se já tivessem decorado um script para fazer a cena e ela já tivesse sido feita e refeita milhares de vezes.

Amor intenso e sem fronteiras. A distância nunca foi um problema. A falta de presença só aumentou o que ambos sentiam e a vontade de se encontrarem.

Infelizmente os destinos se descruzaram e cada um teve que seguir com sua vida. Acostumar com novas escolhas, novas companhias, com novos amores, talvez.

Não demorou tanto tempo para que ele se apaixonasse. Sorte a dele por agora ter alguém que o ame tanto quanto ela te amou, se isso fosse possível.

Ela nunca conseguiu esquecê-lo. Parece que ainda existe alguma ligação, mesmo de forma invisível. Só o que ela sabe é que está disposta a qualquer sacrifício para que eles se vejam pela primeira e última vez.

Quem saiba isso tenha acontecido para que eles aprendessem a se entregar mais à uma relação e resistir a qualquer tentação da carne.

Apesar da dor, hoje ela cresceu e se sente nova. Abandonou a adolescente frágil e se tornou uma mulher decidida. Ele nunca foi esquecido, apenas adormecido dentro do seu coração.

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Olá queridos leitores, aqui quem escreve é a Larissa e hoje é a tão esperada estreia do Serendipety. Espero que gostem do primeiro texto! Um beijo e aproveitem! :]