terça-feira, 13 de abril de 2010
Mudança
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Clarão
o vento parece estar furioso
e uiva feroz de um lado, de outro
enquanto isso o céu fica menos amistoso.
Com a noite escura
os pingos caem em prata e ouro
emebelezando ainda mais o espetáculo:
chuva, vento, raios com estouro...
o barulho ameaçador dos trovões.
nada se parece com o dos pingos, tranquilos
que fariam-me dormir
se o cachorro não estivesse a latir.
O vento se enfurece mais,
os barulhos aumentas. O céu vai cair!
Porém mais me serve de canção
por estar mais calmo que meu coração.
A noite tão revoltada, tão linda...
E de repente clarão!
Assustada, olho ao céu e vejo a Lua
e com ela, uma dúvida se deu:
Será que você vê a mesma Lua que eu?
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Ao contrario
- Seu idiota,some da minha vida -Gritava ela empurrando ele da calçada pra rua
E ele só ria,em seus olhos via graça e nos olhos dela raiva e lágrimas faziam uma mistura fantástica
-Olha que tudo esse ódio é amor hein -Disse ele em risos
- Não,pelo ao contrario todo esse amor é ódio
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Eu preciso de você.
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Recomeço
Dois anos de amor intenso ainda estavam impregnados em seu apartamento, pois com a esperança de que ele voltasse, decidiu deixar as coisas como estavam. A esperança era a última que um dia morreria ao teu lado.
Hoje se completava um ano. Não que ela se preocupasse, pois nunca conseguiu se reconstituir por inteira. Sua vida já não podia se chamar de vida. Talvez até pudesse pelo fato de ela estar viva, mas apenas de presença. Sua alma já não fazia parte daquele corpo. Há muito vagava pelas ruas à procura dele.
Depois que ele se foi, ela nunca mais obteve qualquer notícia de seu paradeiro, os amigos em comum já nem se lembravam que um dia eles estiveram juntos. O tempo passou para todos, menos para ela. Nunca soube explicar como conseguia acordar cedo para ir ao trabalho sendo que, nunca teve noção de tempo, não costumava conferir as horas.
Observando a Lua, deixou levar-se em mais devaneios, mas diferente dos outros, ele já não estava presente; em sua imagem via-se em um bar, rodeada de amigos e sorrindo. Já é hora de recomeçar?
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Sobre Paciência (TICTAC)
sinto o silêncio me consumir.
A cada vez que vejo o tempo passar
diminui minha certza de resistir
e o relógio me atrapalha sempre mais. Tic tac.
Essa situação me consome
me irrita, me desespera.
e não consigo evitar de estar a sua espera.
Tic tac.
E sempre que lhe peço algo mais
você diz que tenho que aprender
porque paciência é uma virtude, e blá.
Estou tentando me conter.
Tic tac.
Eu não consigo, eu te pergunto.
E tudo o que você me diz é:
Não posso te dar atos, só palavras,
porque dos atos você não iria gostar.
E, mesmo sem querer adimitir,
eu me supero por você.
Aprendo a ter paciência, a esperar,
a TE esperar.
Tac.
Tic
quinta-feira, 1 de abril de 2010
É só viver
quarta-feira, 31 de março de 2010
Ah, o sentimento tão belo.
terça-feira, 30 de março de 2010
Diferentes
segunda-feira, 29 de março de 2010
Oblíquo
Digo o quanto é difícil
Me acostumar com a ideia de
Não ter você.
Você.
Tanto me ensinou sem a sua presença...
Não sei porque ainda insisto em nós.
Persistência demais.
Realismo de menos.
O que me falta é coragem,
Verdade
Para, de fato, assumir que isso
Jamais sairá do papel
Que as linhas tortas
Jamais se alinharão.
sexta-feira, 26 de março de 2010
Alice
um conto de fadas em pleno século 21.
Onde tudo pedia bis
e mais se torcia por um final feliz.
Era um vez, numa canção
Um festival de tempesteades, chamem Noé!
Onde não havia nenhuma arca
e eram poucos os pontos que davam pé
Era uma vez, num espelho
enconste, viaje, vá, aprenda e volte.
Engano seu menina, não fique sentida
pois ele a leva a um beco sem saída.
Era uma vez, no mundo real
uma Alice, que sem pensar, lá caiu.
Continuou por uns tempos
e depois nunca mais saiu
Era uma vez, num sonho
um festival de velórios e festanças.
Numa cidade pequenininha
num coração que ainda tinha esperanças
porque nele morava um príncipe
que havia aparecido em sua vida
e lhe dado certeza de um felizes para sempre
será? - Disse ela
tomara.
quinta-feira, 25 de março de 2010
Enquanto
Enquanto todos pensarem que você é um moleque eu penso que é um homem
Mas agindo como moleque
Enquanto todos dão risadas de ti eu permaneço séria
Enquanto todos falam com você eu permaneço em silêncio
Enquanto todos acham que você está fracassado eu sei que dará a volta por cima
Enquanto todos acham que você não tem capacidade eu tenho certeza que é capaz de chegar onde quiser
Enquanto todos olharem você como um lixo eu te verei como a porcelana mais cara do mundo
Enquanto todos te odiarem eu te amarei talvez
Enquanto todos te darem palpites eu não dou minha opinião
Enquanto você der importância pra o que pensam de ti eu continuarei invisível
quarta-feira, 24 de março de 2010
Então...
Lá está ele. Devo passar e nada perguntar ou apenas o deixar falar ? Talvez não seja a hora certa. Tá esperarei o momento exato. Mas a minha agonia de ir lá, falar não me deixa parar de pensar nisso, em nenhum momento. Momento de agonia, a coisa que eu mais odeio. Mas na verdade a minha burrada seja essa. A burrada de tentar conseguir não ser burra. Não sei se consigo, não consigo me conter, perto de você não consigo nem me descrever. Talvez passarei reto. Não vou nem olhar pra ele. Mas e se minhas pernas bambearem quando passar? É vou dar a volta completa, mas bem longe. Caminhar um pouco mais não me fará mal. Mas olhar para aquele rosto lindo que ele tem seria sensacional! Mas não, chega! Vou passar longe já me decidi! Não sei decifrar o que se passa dentro do meu coração quando ele está po perto. Então melhor passar longe. É longe. Bem longe. O mas longe possível. Pena que a minha mente e o meu coração não conseguirão ficar longe de pensar nele.
terça-feira, 23 de março de 2010
Sublime
segunda-feira, 22 de março de 2010
Nada acontece por acaso
Nada podia ser previsto, apenas aconteceu. O amor nasceu entre pessoas que jamais se encontrariam ou, sequer, se conheceriam.
Foi tudo tão rápido, como se já tivessem decorado um script para fazer a cena e ela já tivesse sido feita e refeita milhares de vezes.
Amor intenso e sem fronteiras. A distância nunca foi um problema. A falta de presença só aumentou o que ambos sentiam e a vontade de se encontrarem.
Infelizmente os destinos se descruzaram e cada um teve que seguir com sua vida. Acostumar com novas escolhas, novas companhias, com novos amores, talvez.
Não demorou tanto tempo para que ele se apaixonasse. Sorte a dele por agora ter alguém que o ame tanto quanto ela te amou, se isso fosse possível.
Ela nunca conseguiu esquecê-lo. Parece que ainda existe alguma ligação, mesmo de forma invisível. Só o que ela sabe é que está disposta a qualquer sacrifício para que eles se vejam pela primeira e última vez.
Quem saiba isso tenha acontecido para que eles aprendessem a se entregar mais à uma relação e resistir a qualquer tentação da carne.
Apesar da dor, hoje ela cresceu e se sente nova. Abandonou a adolescente frágil e se tornou uma mulher decidida. Ele nunca foi esquecido, apenas adormecido dentro do seu coração.
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Olá queridos leitores, aqui quem escreve é a Larissa e hoje é a tão esperada estreia do Serendipety. Espero que gostem do primeiro texto! Um beijo e aproveitem! :]